No filme enrolados, Rapunzel impede que seu guia seja entregue para ser executado, despertando nas pessoas mais vis, seus sonhos esquecidos. Os sonhos transformam covardes em heróis, meninos em guerreiros. Sonhos são pra sempre. A história está repleta de casos de pessoas que foram assassinadas mas seus sonhos continuaram vivos. Mataram Luther King, não o seu sonho. Mataram John Lennon, não seu sonho. Ao matarem o Senhor da vida, não destruíram seus ideais, que continuaram e continuam bem vivos na vida dos seus seguidores.
A maior tragédia da vida se dá quando alguém sepulta seus sonhos. O assassino dos sonhos usa diferentes armas, mas a mais comum é A REALIDADE. Nada é mais palpável que ela, não é mais incontestável que ela. Diante da realidade todos se curvam, todos os argumentos cessam, afinal, contra fatos, não há argumentos. Ao sonhador resta se conformar. Muitos terminam a sua história aqui, lançados na cisterna seca, na caravana de mercadores, como escravos na casa de Potifar ou na masmorra do palácio.
Mas sonho é como gato, tem sete vidas. O sonhador é irritante, insistente, não desiste. Mesmo contra fatos, mesmo contra o impossível, ele continua acreditando. Como diria o artista francês Jean Cocteau: “não sabendo que era impossível, ele foi lá e fez”. Como os renegados do filme enrolados, muitos tem aberto mão dos sonhos por conta da dura realidade, são verdadeiros sepulcros de sonhos. Mas os sonhos estão ali prontos para serem ressuscitados.
Os seus inimigos nada podem fazer contra seus sonhos, podem até intentar mal contra, mas o Senhor transforma mal em bem, se não abrimos mão dos sonhos que Ele plantou em nossos corações.
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