“Nada é tão ruim que não possa piorar”. Os haitianos hoje sabem que esta é uma afirmação absolutamente verdadeira. O país mais pobre das Américas e um dos mais pobres do mundo foi surpreendido por um terremoto avassalador, 1 milhão de desabrigados, 70.000 sepultados em valas comuns, podendo chegar o número total de mortos a 200.000, um novo tremor de terra e mais vítimas, e agora a ameaça de epidemias de tétano, gangrena e outras doenças infecto-contagiosas. A vida que já era muito difícil ficou ainda pior, quase insuportável.
Não bastasse isso, aparece ainda um Cônsul Insensato fazendo insinuações de que tal tragédia seria resultado das opções religiosas dos haitianos e da maldição que acompanha os afro-descendentes, algo do tipo: isso é uma punição divina, afinal quem não vai pelo amor, vai pela dor. E pior ainda é que tem gente, que se considera de Deus, e concorda com tal insensatez. Primeiro devo dizer que a África não é um continente maldito e que a religiosidade africana é tão lícita quanto qualquer filosofia oriental, ou religião anglo-saxônica, portanto o seu povo não pode ser visto como mais maldito que povo nenhum da terra. Em segundo lugar, fica difícil aliar esta visão com a pessoa bendita de Jesus, que nos ensina, que a misericórdia de Deus é tão grande, que Ele é tão bom que faz com que a chuva e o sol alcancem tanto bons quantos maus. Fica difícil aliar a visão de um Deus tirano que tira a vida de 200.000 pessoas de uma única vez, incluindo ai crianças e inocentes, como forma de dizer às pessoas que Ele as ama. Fica difícil acreditar que o Deus que nos ama, a ponto de enviar seu único filho para morrer pela humanidade, seja o mesmo capaz de tamanho genocídio. Definitivamente nem o Cônsul nem aqueles que concordam com sua afirmação tem autorização divina para falar em nome dAquele que é conhecido como AMOR.
Fico imaginando como um órfão haitiano, cuja família foi inteiramente dizimada, pais, irmãos, primos, tios e avós, além de muitos amigos, receberia a notícia de que tal sofrimento seria ato, decisão de um Deus que o ama, e que causou tamanha dor para puni-lo por não lhe amar.
Em nome do Deus da revelação, do Pai de Jesus, dAquele que me arrancou das trevas para a sua maravilhosa luz, gostaria pois de propor um novo jeito de falar a velha frase: “quem não vem pelo amor, vem pela dor”. Gostaria de dizer à você que sofre e àquele haitiano órfão, que perdeu a sua família e amigos que esta grande tragédia é resultado de um ato natural, resultado da acomodação das placas tectônicas, que foi realmente uma grande tragédia, uma grande dor, e que atingiu também o coração amoroso de Deus. Gostaria de lhe dizer que mesmo quando todos tiverem se esquecido e a vida no Haiti voltar “à normalidade” Deus ainda estará ali ao seu lado, disposto a tomá-lo no colo, enxugar as suas lágrimas. Gostaria de re-afirmar que Deus o ama, que suas lágrimas, seu choro, sua dor tocam o coração de Deus, que por pior que seja a situação que esteja passando, você tem um Pai que continuará do seu lado, todos os dias da sua vida. Gostaria de dizer que “quem não vem pelo amor, vem na dor”, ao perceber que quando todos se foram, Deus permanece ali, lhe amando apesar de tudo.
Para encerrar gostaria de pedir a todos aqueles que já têm um coração como o de Jesus, que levantem um clamor à Deus pelo povo do Haiti, por aqueles homens e mulheres que padecem tão grande dor.
Não bastasse isso, aparece ainda um Cônsul Insensato fazendo insinuações de que tal tragédia seria resultado das opções religiosas dos haitianos e da maldição que acompanha os afro-descendentes, algo do tipo: isso é uma punição divina, afinal quem não vai pelo amor, vai pela dor. E pior ainda é que tem gente, que se considera de Deus, e concorda com tal insensatez. Primeiro devo dizer que a África não é um continente maldito e que a religiosidade africana é tão lícita quanto qualquer filosofia oriental, ou religião anglo-saxônica, portanto o seu povo não pode ser visto como mais maldito que povo nenhum da terra. Em segundo lugar, fica difícil aliar esta visão com a pessoa bendita de Jesus, que nos ensina, que a misericórdia de Deus é tão grande, que Ele é tão bom que faz com que a chuva e o sol alcancem tanto bons quantos maus. Fica difícil aliar a visão de um Deus tirano que tira a vida de 200.000 pessoas de uma única vez, incluindo ai crianças e inocentes, como forma de dizer às pessoas que Ele as ama. Fica difícil acreditar que o Deus que nos ama, a ponto de enviar seu único filho para morrer pela humanidade, seja o mesmo capaz de tamanho genocídio. Definitivamente nem o Cônsul nem aqueles que concordam com sua afirmação tem autorização divina para falar em nome dAquele que é conhecido como AMOR.
Fico imaginando como um órfão haitiano, cuja família foi inteiramente dizimada, pais, irmãos, primos, tios e avós, além de muitos amigos, receberia a notícia de que tal sofrimento seria ato, decisão de um Deus que o ama, e que causou tamanha dor para puni-lo por não lhe amar.
Em nome do Deus da revelação, do Pai de Jesus, dAquele que me arrancou das trevas para a sua maravilhosa luz, gostaria pois de propor um novo jeito de falar a velha frase: “quem não vem pelo amor, vem pela dor”. Gostaria de dizer à você que sofre e àquele haitiano órfão, que perdeu a sua família e amigos que esta grande tragédia é resultado de um ato natural, resultado da acomodação das placas tectônicas, que foi realmente uma grande tragédia, uma grande dor, e que atingiu também o coração amoroso de Deus. Gostaria de lhe dizer que mesmo quando todos tiverem se esquecido e a vida no Haiti voltar “à normalidade” Deus ainda estará ali ao seu lado, disposto a tomá-lo no colo, enxugar as suas lágrimas. Gostaria de re-afirmar que Deus o ama, que suas lágrimas, seu choro, sua dor tocam o coração de Deus, que por pior que seja a situação que esteja passando, você tem um Pai que continuará do seu lado, todos os dias da sua vida. Gostaria de dizer que “quem não vem pelo amor, vem na dor”, ao perceber que quando todos se foram, Deus permanece ali, lhe amando apesar de tudo.
Para encerrar gostaria de pedir a todos aqueles que já têm um coração como o de Jesus, que levantem um clamor à Deus pelo povo do Haiti, por aqueles homens e mulheres que padecem tão grande dor.
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