Um episódio ocupou as páginas dos jornais e as mentes das pessoas em todo o mundo durante a última semana. O acordo entre o Brasil, a Turquia e o Irã. Era visível que alguns tanto no Brasil quanto fora torciam para que a missão do Presidente Lula no Irã fosse um fracasso. Caso fosse bem sucedido em sua missão o mundo inteiro poderia respirar mais aliviado, por não temer que armas de destruição em massa estivessem nas mãos de loucos radicais. Ora, se era algo tão bom, por que tinha gente torcendo contra? A torcida contra foi tão grande, que tão logo o acordo foi fechado saíram alguns a dizer que uma coisa era dizer, outra coisa era assinar. Outros falaram que uma coisa era assinar, outra coisa era cumpri-lo. E mais tarde outros disseram que apesar de assinar e até cumprir, o acordo tinha por intenção ganhar tempo até que o Irã tenha condições de produzir a bomba. Era tão evidente a vontade de que o acordo não desse certo, que imediatamente os Estados Unidos enviaram a ONU proposta de mais sanções contra o Irã. Segundo alguns para acreditar no Irã é preciso certa dose de ingenuidade, é preciso ser infantil.
Paz é a grande necessidade do mundo, apesar disso, parece que não é uma prioridade pra todos, nem o anseio de alguns. Posso listar diversas razões pra isso.
Em primeiro lugar, porque fazer guerra é mais fácil que promover a paz. Para uma guerra se instalar basta um olhar, um gesto, uma palavra, uma agressão, um tiro, um interesse contrariado, enquanto que para alcançar a paz é preciso reconhecer o erro, abrir mão de direitos, acreditar no outro, é preciso ser um otimista mórbido, é preciso ser criança.
Em segundo lugar, porque a guerra pode ser mais lucrativa que a paz. Os mercadores da morte fazem sua riqueza e sua fama na violência da guerra. Seu lema é “Sua tristeza é nossa maior alegria”.
Em Terceiro lugar, porque a guerra e o ódio podem ser muito mais produtivos e duradouros que a paz e o amor. Por conta dos recursos envolvidos e da pesquisa para se aprimorar a máquina de matar, traz como efeito colateral benefícios tecnológicos para a sociedade em geral. Também é inegável que o ódio pode ser um colante mais poderoso que o amor e a paz. As relações baseadas no ódio e no medo tendem a ser mais duradouras que aquelas mantidas por amor, como diz o poeta: “Não seja imortal, posto que é chama”, a chama do amor é chama de vela, o fogo do ódio é fogo de vulcão, uma chama quase inextinguível.
O episódio do Irã serve muito bem para ilustrar as nossas relações interpessoais. As lições mais evidentes são: há muita gente dizendo amar a paz, mas que está mais interessada em guerra, em inimizade, em fomentar os sentimentos ruins. Tem gente que se alimenta de ódio e tem grande interesse em promovê-lo e por fim, o ódio, se alimentado, torna-se inextinguível.
Para acreditar num mundo de paz é preciso ser ingênuo, é preciso ter a alma pueril, infantil, ser como criança. Não há nada que mais deseje para a minha vida. Desejo ardentemente me tornar cada vez mais como criança, coração puro, que faz do inimigo de ontem o melhor amigo de hoje. Para que a paz reine entre nós, não há outro jeito. É abrir mão da maturidade odiosa dos adultos e tornar-se imaturamente amoroso, como as crianças.
Paz é a grande necessidade do mundo, apesar disso, parece que não é uma prioridade pra todos, nem o anseio de alguns. Posso listar diversas razões pra isso.
Em primeiro lugar, porque fazer guerra é mais fácil que promover a paz. Para uma guerra se instalar basta um olhar, um gesto, uma palavra, uma agressão, um tiro, um interesse contrariado, enquanto que para alcançar a paz é preciso reconhecer o erro, abrir mão de direitos, acreditar no outro, é preciso ser um otimista mórbido, é preciso ser criança.
Em segundo lugar, porque a guerra pode ser mais lucrativa que a paz. Os mercadores da morte fazem sua riqueza e sua fama na violência da guerra. Seu lema é “Sua tristeza é nossa maior alegria”.
Em Terceiro lugar, porque a guerra e o ódio podem ser muito mais produtivos e duradouros que a paz e o amor. Por conta dos recursos envolvidos e da pesquisa para se aprimorar a máquina de matar, traz como efeito colateral benefícios tecnológicos para a sociedade em geral. Também é inegável que o ódio pode ser um colante mais poderoso que o amor e a paz. As relações baseadas no ódio e no medo tendem a ser mais duradouras que aquelas mantidas por amor, como diz o poeta: “Não seja imortal, posto que é chama”, a chama do amor é chama de vela, o fogo do ódio é fogo de vulcão, uma chama quase inextinguível.
O episódio do Irã serve muito bem para ilustrar as nossas relações interpessoais. As lições mais evidentes são: há muita gente dizendo amar a paz, mas que está mais interessada em guerra, em inimizade, em fomentar os sentimentos ruins. Tem gente que se alimenta de ódio e tem grande interesse em promovê-lo e por fim, o ódio, se alimentado, torna-se inextinguível.
Para acreditar num mundo de paz é preciso ser ingênuo, é preciso ter a alma pueril, infantil, ser como criança. Não há nada que mais deseje para a minha vida. Desejo ardentemente me tornar cada vez mais como criança, coração puro, que faz do inimigo de ontem o melhor amigo de hoje. Para que a paz reine entre nós, não há outro jeito. É abrir mão da maturidade odiosa dos adultos e tornar-se imaturamente amoroso, como as crianças.
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