Nasci sob o Regime Militar, numa cidade controlada pelos coronéis da política. Naquela época ter opinião política contrária era extremamente perigoso. Homens e mulheres foram expulsos, presos e até mortos, só por pensarem diferente. Ainda me lembro do meu pai sendo “caçado” por homens de arma em punho, como se fosse um animal peçonhento, porque ousara fazer uma crítica ao coronel mais poderoso.
Quando me lembro destas coisas me apego ainda mais à liberdade. Quem defende a liberdade às vezes é confundido com o intransigente, o pavio curto e até pode ser tido como alguém que deve ter sido amarrado ao pé da mesa quando ainda era criança, por causa do horror à falta de liberdade, seja física, ideológica, psicológica, religiosa ou de qualquer natureza. Quero o direito de cantar bem alto: “o que é meu direito eu exijo, não peço, com a intensidade de quem quer viver e optar: ir ou não por ali”. Defendo as minhas idéias como quem guarda sua terra, como quem luta por sua sobrevivência, como quem defende suas crias. Mas quero que este direito seja para todas as pessoas por mais que eu não concorde com o que elas dizem, ou como diz a frase atribuída a Voltaire: “Eu desaprovo o que você diz, mas defenderei até a morte seu direito de dizê-lo”. Talvez por isso, embora respeitando a liberdade de escolha religiosa de todas as pessoas, tenha preferido ser batista, por nossa democracia, autonomia da igreja local e a defesa das liberdades, embora nem sempre veja isso na prática denominacional.
O amor à liberdade me faz vibrar com a festa da democracia, com as eleições. Como diz a canção: “só quem morreu na fogueira sabe o que é ser carvão”. Só quem vivenciou a época da privação sabe quanto liberdade é cara, preciosa.
Aproveitando a semana da Independência é preciso encontrar um jeito de contar aos mais novos os riscos dos regimes autoritários, das ditaduras, para que nunca mais os experimentemos. Apesar das imperfeições que possa apontar na democracia brasileira, concordo com Winston Churchill que “a democracia é a pior forma de governo, excetuando-se todas as demais formas que têm sido experimentadas de tempos em tempos”. É claro que em nossa jovem democracia ainda há injustiças, é claro que tudo é mais fácil para os detentores do poder econômico, estão aí os candidatos ricos derramando dinheiro em campanhas milionárias para ocuparem os cargos mais importantes do país. Mas estamos amadurecendo. Creio que nossa democracia está se aperfeiçoando lenta e gradativamente. Neste caso aplica-se a frase: “a direção é mais importante que a velocidade”. Estamos à caminho, estamos na direção certa. Se soubermos manter aquilo que já conquistamos e ampliarmos as conquistas, em breve teremos um sistema mais justo e uma democracia mais robusta.
Quando me lembro destas coisas me apego ainda mais à liberdade. Quem defende a liberdade às vezes é confundido com o intransigente, o pavio curto e até pode ser tido como alguém que deve ter sido amarrado ao pé da mesa quando ainda era criança, por causa do horror à falta de liberdade, seja física, ideológica, psicológica, religiosa ou de qualquer natureza. Quero o direito de cantar bem alto: “o que é meu direito eu exijo, não peço, com a intensidade de quem quer viver e optar: ir ou não por ali”. Defendo as minhas idéias como quem guarda sua terra, como quem luta por sua sobrevivência, como quem defende suas crias. Mas quero que este direito seja para todas as pessoas por mais que eu não concorde com o que elas dizem, ou como diz a frase atribuída a Voltaire: “Eu desaprovo o que você diz, mas defenderei até a morte seu direito de dizê-lo”. Talvez por isso, embora respeitando a liberdade de escolha religiosa de todas as pessoas, tenha preferido ser batista, por nossa democracia, autonomia da igreja local e a defesa das liberdades, embora nem sempre veja isso na prática denominacional.
O amor à liberdade me faz vibrar com a festa da democracia, com as eleições. Como diz a canção: “só quem morreu na fogueira sabe o que é ser carvão”. Só quem vivenciou a época da privação sabe quanto liberdade é cara, preciosa.
Aproveitando a semana da Independência é preciso encontrar um jeito de contar aos mais novos os riscos dos regimes autoritários, das ditaduras, para que nunca mais os experimentemos. Apesar das imperfeições que possa apontar na democracia brasileira, concordo com Winston Churchill que “a democracia é a pior forma de governo, excetuando-se todas as demais formas que têm sido experimentadas de tempos em tempos”. É claro que em nossa jovem democracia ainda há injustiças, é claro que tudo é mais fácil para os detentores do poder econômico, estão aí os candidatos ricos derramando dinheiro em campanhas milionárias para ocuparem os cargos mais importantes do país. Mas estamos amadurecendo. Creio que nossa democracia está se aperfeiçoando lenta e gradativamente. Neste caso aplica-se a frase: “a direção é mais importante que a velocidade”. Estamos à caminho, estamos na direção certa. Se soubermos manter aquilo que já conquistamos e ampliarmos as conquistas, em breve teremos um sistema mais justo e uma democracia mais robusta.