Gosto da parábola do “filho pródigo”, talvez porque haja ali mais da minha própria história do que gostaria de admitir. Mas também porque vejo ali o amor de Deus sem as ranhuras religiosas. Amor que aceita os inaceitáveis, que perdoa os imperdoáveis, que acolhe os desprezíveis e que não é só sentimento, mas ação.
Há uma grande verdade sobre o impacto desse amor na vida daquele que o experimenta. Uma vez que se conheceu o amor do Pai não se é morador da terra distante. Mesmo que viva entre os habitantes da terra distante, seu coração já foi marcado e mais cedo ou mais tarde isso fará toda a diferença, e será o indicativo que o fará sentir falta de casa e vontade de voltar. Quem conhece o amor mesmo que more longe é filho, ainda que rebelde, mas jamais morador da terra ... Quero convidá-lo a dar uma olhada nas personagens desta história ...
Há uma grande verdade sobre o impacto desse amor na vida daquele que o experimenta. Uma vez que se conheceu o amor do Pai não se é morador da terra distante. Mesmo que viva entre os habitantes da terra distante, seu coração já foi marcado e mais cedo ou mais tarde isso fará toda a diferença, e será o indicativo que o fará sentir falta de casa e vontade de voltar. Quem conhece o amor mesmo que more longe é filho, ainda que rebelde, mas jamais morador da terra ... Quero convidá-lo a dar uma olhada nas personagens desta história ...
Morador da Terra Distante
Na parábola e na vida há pessoas que vivem longe da casa do Pai. Existem pessoas que nem sabem do generoso coração do Pai e se sabem alguma coisa dele provavelmente o sabem de forma distorcida. Mas o pior é que o modelo de bondade e de graça não alcançou os seus corações, nem moldou as suas relações. Lá, na terra distante, as pessoas vivem um mundo cão. O mundo longe da casa do Pai é o mundo do “salve-se quem puder”. Lá as relações são extremamente egoístas, a exploração do homem pelo homem não só é tolerada, mas estimulada e quem assim não age é considerado ‘ingênuo’. O texto bíblico e a vida real nos revelam esta exploração na realidade das prostitutas vendendo os seus corpos e sua dignidade aos solitários e fanfarrões, que na tentativa de desfrutar algum prazer exploram o outro e compram sua dignidade. Na terra distante as pessoas buscam no prazer dar sentido à sua pobre vida. Exploração presente também na vida dos pobres trabalhadores que lá tanto quanto aqui, vivem desejando comer o que comem os animais, como diz a canção "tem muita gente por ai querendo levar uma vida de cão. Eu conheço um garotinho que queria ter nascido um pastor alemão", mas são escorchados por seus donos/patrões. Na terra distante os habitantes exploram uns aos outros, o enganador de hoje é o enganado de amanhã. É o mundo das falsas amizades, dos amigos cuja lealdade só pode ser sentida a medida que duram o status e os bens – quando caiu em desgraça todos se afastaram/afastam. É o mundo da solidão, do choro no travesseiro sem haver quem console, é o mundo da desesperança, da dor de se estar só quando o seu mundo está ruindo, na dor de não ter com quem contar. Na terra distante as pessoas vivem em solidão mesmo rodeadas de pessoas. Infelizmente há pessoas vivendo assim, sem saber que há um lugar de consolo, de acolhimento, de misericórdia e vão reproduzindo o que receberam, tocando em frente, achando que esta é a única vida possível...
Na parábola e na vida há pessoas que vivem longe da casa do Pai. Existem pessoas que nem sabem do generoso coração do Pai e se sabem alguma coisa dele provavelmente o sabem de forma distorcida. Mas o pior é que o modelo de bondade e de graça não alcançou os seus corações, nem moldou as suas relações. Lá, na terra distante, as pessoas vivem um mundo cão. O mundo longe da casa do Pai é o mundo do “salve-se quem puder”. Lá as relações são extremamente egoístas, a exploração do homem pelo homem não só é tolerada, mas estimulada e quem assim não age é considerado ‘ingênuo’. O texto bíblico e a vida real nos revelam esta exploração na realidade das prostitutas vendendo os seus corpos e sua dignidade aos solitários e fanfarrões, que na tentativa de desfrutar algum prazer exploram o outro e compram sua dignidade. Na terra distante as pessoas buscam no prazer dar sentido à sua pobre vida. Exploração presente também na vida dos pobres trabalhadores que lá tanto quanto aqui, vivem desejando comer o que comem os animais, como diz a canção "tem muita gente por ai querendo levar uma vida de cão. Eu conheço um garotinho que queria ter nascido um pastor alemão", mas são escorchados por seus donos/patrões. Na terra distante os habitantes exploram uns aos outros, o enganador de hoje é o enganado de amanhã. É o mundo das falsas amizades, dos amigos cuja lealdade só pode ser sentida a medida que duram o status e os bens – quando caiu em desgraça todos se afastaram/afastam. É o mundo da solidão, do choro no travesseiro sem haver quem console, é o mundo da desesperança, da dor de se estar só quando o seu mundo está ruindo, na dor de não ter com quem contar. Na terra distante as pessoas vivem em solidão mesmo rodeadas de pessoas. Infelizmente há pessoas vivendo assim, sem saber que há um lugar de consolo, de acolhimento, de misericórdia e vão reproduzindo o que receberam, tocando em frente, achando que esta é a única vida possível...