No mundo pós-moderno adaptar-se é a ordem. Ou se adapta ou se extingue, esta é a lei. A competitividade tem exigido cada vez mais habilidade, por isso não adianta manter-se fiel a métodos ou “visões” se estes não conseguem responder tão rapidamente quanto a concorrência. Inquietação, busca pela excelência, perfeição e tudo isso a baixo custo para conseguir concorrer no mercado globalizado.
O mundo eclesiástico também vive os seus dias de inquietação na busca da excelência nos métodos visando a “concorrência” da religiosidade globalizada, que na cultura pós-moderna virou um grande “shopping”, oferecendo ao cliente uma “espiritualidade sob medida” e a gosto do freguês. Na busca por “novos mercados” e na tentativa de vencer a concorrência têm-se reduzido os custos, inclusive dos nossos valores mais caros e hoje encontra-se no mercado religioso ofertas imbatíveis. O custo tem sido reduzido em muitos casos ao ter, ou melhor a dar o que se tem, mas sem nenhuma afetação no que se é.
Nesta busca por “novos mercados” os “executivos da fé” têm aberto mão da qualidade, o que no mercado globalizado é um erro grave. O mercado exige qualidade e baixo custo. O que se tem oferecido é a redução dos custos à custa da queda da qualidade. Ao invés da religiosidade/espiritualidade que traz esperança tem se consumido a religiosidade/espiritualidade que entorpece (ópio).
No afã de não perder o mercado e até expandi-lo e na busca por adaptar-se aos novos tempos e à lei da livre concorrência, não nos é permitido lançar mão de qualquer método. Todo novo método precisa ser avaliado à luz dos ensinos das escrituras. Sem observar esta regra básica e no afã de crescer, de virar mega a igreja tem se prostituído, perdendo, inclusive toda a sua relevância histórica. As ovelhas continuam desgarradas e errantes, mas destas (quase) ninguém tem compaixão, mas em compensação os títulos estão cada vez mais em voga e as relações humanas estão cada vez mais hierarquizadas. Há igrejas que têm se tornado tudo o que Cristo não gostaria que fôssemos: os lobos e as ovelhas, pastores e mercenários transitam nos mesmos apriscos, com os mesmos “discursos”. CONFUSÃO.
Resgatar a sua relevância histórica é um dever das fiéis, mesmo correndo o risco de estar na “contramão” da globalização religiosa. Perceber a sua missão ao ser deixada na terra e esforçar-se por cumpri-la é agradar Àquele que nos alistou. Ser movido de compaixão pelas vidas dos sem-vida, ser resposta às perguntas feitas pelos sem-voz, enfim fugir do CULTO/ESPETÁCULO que a tantos tem atraído e traído a verdadeira vocação da igreja.
Ser igreja de Jesus é ser serva, disponível e comprometida com o Projeto do Reino de Deus. É ser igreja onde a vida do Cristo é destilada nos relacionamentos com os de dentro e os de fora. Onde o amor/graça é o cimentador dos relacionamentos.
Oração: Ó Eterno, nestes últimos dias firma os nossos pés para não vacilarem diante das tentações eclesiásticas. Não nos deixe cair na tentação mercadológica de fazer das tuas ovelhas negócio.
O mundo eclesiástico também vive os seus dias de inquietação na busca da excelência nos métodos visando a “concorrência” da religiosidade globalizada, que na cultura pós-moderna virou um grande “shopping”, oferecendo ao cliente uma “espiritualidade sob medida” e a gosto do freguês. Na busca por “novos mercados” e na tentativa de vencer a concorrência têm-se reduzido os custos, inclusive dos nossos valores mais caros e hoje encontra-se no mercado religioso ofertas imbatíveis. O custo tem sido reduzido em muitos casos ao ter, ou melhor a dar o que se tem, mas sem nenhuma afetação no que se é.
Nesta busca por “novos mercados” os “executivos da fé” têm aberto mão da qualidade, o que no mercado globalizado é um erro grave. O mercado exige qualidade e baixo custo. O que se tem oferecido é a redução dos custos à custa da queda da qualidade. Ao invés da religiosidade/espiritualidade que traz esperança tem se consumido a religiosidade/espiritualidade que entorpece (ópio).
No afã de não perder o mercado e até expandi-lo e na busca por adaptar-se aos novos tempos e à lei da livre concorrência, não nos é permitido lançar mão de qualquer método. Todo novo método precisa ser avaliado à luz dos ensinos das escrituras. Sem observar esta regra básica e no afã de crescer, de virar mega a igreja tem se prostituído, perdendo, inclusive toda a sua relevância histórica. As ovelhas continuam desgarradas e errantes, mas destas (quase) ninguém tem compaixão, mas em compensação os títulos estão cada vez mais em voga e as relações humanas estão cada vez mais hierarquizadas. Há igrejas que têm se tornado tudo o que Cristo não gostaria que fôssemos: os lobos e as ovelhas, pastores e mercenários transitam nos mesmos apriscos, com os mesmos “discursos”. CONFUSÃO.
Resgatar a sua relevância histórica é um dever das fiéis, mesmo correndo o risco de estar na “contramão” da globalização religiosa. Perceber a sua missão ao ser deixada na terra e esforçar-se por cumpri-la é agradar Àquele que nos alistou. Ser movido de compaixão pelas vidas dos sem-vida, ser resposta às perguntas feitas pelos sem-voz, enfim fugir do CULTO/ESPETÁCULO que a tantos tem atraído e traído a verdadeira vocação da igreja.
Ser igreja de Jesus é ser serva, disponível e comprometida com o Projeto do Reino de Deus. É ser igreja onde a vida do Cristo é destilada nos relacionamentos com os de dentro e os de fora. Onde o amor/graça é o cimentador dos relacionamentos.
Oração: Ó Eterno, nestes últimos dias firma os nossos pés para não vacilarem diante das tentações eclesiásticas. Não nos deixe cair na tentação mercadológica de fazer das tuas ovelhas negócio.
Um comentário:
O caminho para Cristo neste texto desafia-nos a VIVER pela Graça de Deus.
E quem permanece nessa Graça sua fé NUNCA será comercializada, mas de graça!
A VIDA FICA SEM graça,QDO DEUS NÃO Dar(favor) O AR DE SUA Graça.
Sede pois, os imitadores de Deus!
Gostei mto desse texto bastante gracioso.
Bjim
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