A cena dos discípulos no caminho de Emaús (Lc 24:13-35) me faz lembrar de uma estória contada por Gabriel Garcia Marques. Diz o poeta: havia uma aldeia onde a vida transcorria sempre da mesma forma, a rotina fazia a vida acontecer no piloto automático, tudo sempre igual, sempre. Nada de novo acontecia, a vida era medíocre, mediana, embora aquele fosse um dos lugares mais lindos à beira mar.
Mas de repente, numa manhã, igual a qualquer outra manhã, eis que algo quebra a rotina: um corpo, o corpo de um homem boiava. Só há uma coisa a ser feita com um morto, enterrar, e foi o que fizeram. Mas antes era preciso preparar o corpo para o sepultamento e neste momento algo extraordinário, fascinante começou a acontecer. As pessoas começaram a imaginar como teria sido aquele homem, do que teria gostado, como teria tratado as pessoas, que palavras teria falado, como seria a sua voz. Depois do enterro começaram a conversar e contar estórias sobre o afogado e a imaginação fértil fazia com que cada um contasse uma história mais bela que a anterior.
Diz o poeta que muitos anos se passaram desde que o corpo foi achado, mas estórias continuaram a ser contadas. Os mais jovens se sentavam aos pés dos mais velhos e ao redor da fogueira escutavam lindas estórias sobre o afogado, e aquela aldeia nunca mais foi a mesma. O afogado levou aquela aldeia e aquelas pessoas para além da mediocridade. O morto despertou a vida dentro daquelas pessoas, trouxe vida aquela aldeia. Um único fato, uma coisa simples afetou as suas vidas para sempre.
A história de Emaús tem semelhanças com a nossa história e com a estória da aldeia. Muitas vezes estamos presos numa rotina mórbida que torna a nossa existência medíocre, vamos vivendo por viver, existindo numa vida sem perspectivas. Ligamos o piloto automático e a vida é uma mera narração do que passou. Estavam os discípulos no seu caminho com os olhos apenas para a tragédia e para o passado (Lc 24:14). Nossa existência, a dos discípulos e a dos aldeões pode ser mudada se permitirmos que um certo “morto” invada a nossa vida e desperte a vida que jaz dentro de nós (Lc 24:32). A vida que agora pulsa dentro de nós, pela chegada do novo em nós, não deve se calar, mas deve ser falada pelos cantos e às novas gerações para que a vida nunca mais volte a ser a mesma (Lc 24:33-35).
Em Emaús, na Aldeia ou aqui a existência pode ser mais rica, mais divertida, mais fascinante. Deus nos deu no último final de semana uma mostra de como Ele pode arrancar a nossa existência da mediocridade, da mesmice, da rotina que emburrece e nos fazer experimentar o extraordinário, aquilo que vai arder em nossos corações, que irá despertar a alegria, a esperança e a vida adormecidas dentro de nós e tornar a nossa vida ainda mais vibrante.
Deixe aquele que vive eternamente entrar em sua história, em sua vida, quebrar a sua rotina, enriquecer a sua existência. Deixe-se transformar. Sonhe, viva, conte e escreva a sua história. A história da sua vida fascinante com Jesus!
Mas de repente, numa manhã, igual a qualquer outra manhã, eis que algo quebra a rotina: um corpo, o corpo de um homem boiava. Só há uma coisa a ser feita com um morto, enterrar, e foi o que fizeram. Mas antes era preciso preparar o corpo para o sepultamento e neste momento algo extraordinário, fascinante começou a acontecer. As pessoas começaram a imaginar como teria sido aquele homem, do que teria gostado, como teria tratado as pessoas, que palavras teria falado, como seria a sua voz. Depois do enterro começaram a conversar e contar estórias sobre o afogado e a imaginação fértil fazia com que cada um contasse uma história mais bela que a anterior.
Diz o poeta que muitos anos se passaram desde que o corpo foi achado, mas estórias continuaram a ser contadas. Os mais jovens se sentavam aos pés dos mais velhos e ao redor da fogueira escutavam lindas estórias sobre o afogado, e aquela aldeia nunca mais foi a mesma. O afogado levou aquela aldeia e aquelas pessoas para além da mediocridade. O morto despertou a vida dentro daquelas pessoas, trouxe vida aquela aldeia. Um único fato, uma coisa simples afetou as suas vidas para sempre.
A história de Emaús tem semelhanças com a nossa história e com a estória da aldeia. Muitas vezes estamos presos numa rotina mórbida que torna a nossa existência medíocre, vamos vivendo por viver, existindo numa vida sem perspectivas. Ligamos o piloto automático e a vida é uma mera narração do que passou. Estavam os discípulos no seu caminho com os olhos apenas para a tragédia e para o passado (Lc 24:14). Nossa existência, a dos discípulos e a dos aldeões pode ser mudada se permitirmos que um certo “morto” invada a nossa vida e desperte a vida que jaz dentro de nós (Lc 24:32). A vida que agora pulsa dentro de nós, pela chegada do novo em nós, não deve se calar, mas deve ser falada pelos cantos e às novas gerações para que a vida nunca mais volte a ser a mesma (Lc 24:33-35).
Em Emaús, na Aldeia ou aqui a existência pode ser mais rica, mais divertida, mais fascinante. Deus nos deu no último final de semana uma mostra de como Ele pode arrancar a nossa existência da mediocridade, da mesmice, da rotina que emburrece e nos fazer experimentar o extraordinário, aquilo que vai arder em nossos corações, que irá despertar a alegria, a esperança e a vida adormecidas dentro de nós e tornar a nossa vida ainda mais vibrante.
Deixe aquele que vive eternamente entrar em sua história, em sua vida, quebrar a sua rotina, enriquecer a sua existência. Deixe-se transformar. Sonhe, viva, conte e escreva a sua história. A história da sua vida fascinante com Jesus!
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